A Sabesp encerrou em outubro/novembro de 2024 os contratos de "demanda firme", que concediam descontos para grandes consumidores (a partir de 100 m³/mês) como indústrias, shoppings e hospitais. O impacto no custo pode variar entre +60 % a até +200 % já em 2025.
Já na primeira quinzena de novembro, por exemplo, a imprensa noticiou que a companhia decidiu romper os contratos com seus maiores clientes, pois esses acordos ofereciam descontos nas tarifas de grandes consumidores de água. Para tanto, a empresa lançou mão de uma cláusula que previa a possibilidade de rompimento unilateral nesses contratos, chamados de demanda firme.
Esses contratos ofereciam descontos na tarifa de água e saneamento para grandes clientes comerciais, com consumo mínimo de 100 m3 por mês. Algumas empresas alegam que foram pegas de surpresa pela notificação e alguns cálculos prévios dão conta de um impacto de cerca de 200% nos gastos com gestão de água e esgoto já a partir do início de 2025.
Shopping centers, indústrias e supermercados estão entre as empresas mais prejudicadas com essa decisão. Algumas, segundo a imprensa, pretendem até mesmo buscar a justiça para repactuar os termos.
Como diminuir o prejuízo?
Depois do primeiro impacto da notícia, as empresas agora buscam saídas para diminuir os prejuízos que a medida unilateral deve causar. “O monitoramento hídrico on-line, feito com a ajuda da automação, é uma forma de racionalizar o consumo”, afirma Guilherme Martins, diretor da Hidrometric, empresa especializada nesse tipo de monitoramento.
“Entretanto, não basta monitorar, é fundamental saber interpretar os dados e aplicá-los ao contexto de cada empresa, de forma personalizada”, alerta. Para isso, a Hidrometric conta com uma equipe de analistas de dados que oferecem suporte aos clientes para encontrar saídas e tomar decisões que, de fato, beneficiem as empresas e seus clientes.
Isso porque, com o uso da tecnologia de automação e IoT, o monitoramento pode reduzir o desperdício já que aponta, em tempo real, anomalias no padrão de consumo. Por exemplo, em 2022, um levantamento mostrou que a taxa média de desperdício de água no Brasil é de 35%.
“Com esta decisão da Sabesp, para além da preocupação com um recurso tão importante e escasso, como é a água, monitorar passa a ser ainda mais fundamental. Afinal, o impacto com o fim dos descontos pode prejudicar a saúde financeira das empresas”, conclui Martins.
Monitoramento hídrico com IoT: como ajuda sua empresa
Para enfrentar essa alta, recomendamos o monitoramento hídrico com IoT e automação, que oferece:
• Detecção em tempo real de vazamentos ou consumos anômalos, reduzindo desperdícios.
• Monitoramento de parâmetros como vazão, nível, pH, facilitando o diagnóstico customizado.
• Acompanhamento contínuo via plataformas online, com suporte de analistas de dados, ajudando a interpretar os dados e orientar ações corretivas.
Recomendações práticas para as empresas
1. Implantar sensores IoT nos pontos nevrálgicos de consumo (como rede principal, setores industriais, etc.).
2. Integrar dados via plataforma online para monitoramento contínuo e alerta proativo.
3. Analisar padrões com apoio de analistas para identificar anomalias e definir rotina de manutenção.
4. Avaliar reuso e fontes alternativas, como poços artesianos, especialmente em locais com pressão tarifária maior.
E claro,
falar com a Hidrometric.